Independentemente de sua cidade ter implantado ou não o ShotSpotter, você deve ligar para o 1-9-0 e notificar a polícia. Talvez você não esteja em uma área de cobertura do ShotSpotter, pois o sistema normalmente não cobre a cidade inteira. Mais de 80 % dos crimes com armas de fogo não são denunciados (em inglês), e sua ligação pode salvar vidas. Se a sua cidade ainda não utiliza o ShotSpotter, considere procurar o departamento de polícia local ou a câmara municipal para expressar suas preocupações sobre segurança pública e verificar se há planos de adotar a tecnologia de detecção de disparos (em inglês).

No momento, não existe uma solução voltada a moradores individuais. Entretanto, você pode escrever uma carta aos seus representantes eleitos solicitando o ShotSpotter para o seu bairro.

O ShotSpotter oferece às forças policiais uma ferramenta para responder e investigar incidentes de disparos em uma área muito mais precisa do que aquela indicada por chamadas ao 1-9-0, evitando patrulhar quarteirões ou bairros inteiros. Não há dados que sustentem a afirmação de que o ShotSpotter coloque policiais em estado de alerta extremo ou crie situações perigosas. Pelo contrário, o sistema fornece aos agentes mais informações do que eles normalmente teriam ao chegar a um local de tiroteio, aumentando a consciência situacional. Além disso, o ShotSpotter gera inteligência que permite uma resposta segura e eficiente, com menos recursos e de forma a ampliar a confiança da comunidade.

Uma auditoria de privacidade independente, conduzida pelo NYU Policing Project, concluiu que o risco de gravação de voz é extremamente limitado. Controles e políticas rigorosas garantem que os sensores só sejam acionados por sons explosivos ou impulsivos altos que provavelmente sejam disparos de arma de fogo. Nenhuma informação de moradores é coletada ou usada em qualquer etapa do processo de detecção ou alerta. Saiba mais sobre as proteções de privacidade comunitária aqui (em inglês).

O ShotSpotter é altamente preciso na detecção de disparos ao ar livre. De 2019 a 2021, registrou 97 % de precisão agregada entre todos os clientes, com taxa de falso positivo inferior a 0,5 % de todos os incidentes relatados.

A detecção de disparos, por si só, não é uma solução completa para a violência armada, mas, quando usada como parte de uma estratégia abrangente de combate a crimes com armas de fogo, pode reduzir tempos de resposta, ajudar a salvar vidas de vítimas baleadas e melhorar a coleta de provas. Consulte a seção Resultados (em inglês) para mais detalhes.

Presente em mais de 180 cidades, o ShotSpotter é considerado pelas forças de segurança um componente essencial das estratégias de prevenção e redução da violência armada. Ele protege desde grandes metrópoles, como Las Vegas e Nova York; cidades médias, como Boston, Denver e Oakland; até cidades pequenas, com menos de 50 000 habitantes, como Richmond-CA e Pleasantville-NJ.

O sistema utiliza uma rede de sensores acústicos conectados sem fio à aplicação em nuvem da ShotSpotter para detectar e localizar disparos com precisão, por triangulação. Cada sensor registra o horário exato e o áudio de sons impulsivos que podem indicar tiros. Esses dados localizam o incidente e são filtrados por algoritmos avançados para classificá-lo como possível disparo. Especialistas acústicos, trabalhando 24 h × 7 d no Centro de Revisão de Incidentes, confirmam se o evento é realmente disparo e podem acrescentar informações como uso de arma totalmente automática ou presença de vários atiradores. Todo o processo leva menos de 60 segundos, do disparo até o alerta aparecer na central 1-9-0 ou no dispositivo móvel da patrulha.

A polícia depende de ligações ao 1-9-0 para saber de tiros, mas apenas 20 % dos incidentes são reportados, gerando uma grande lacuna de dados. A tecnologia de detecção acústica de disparos ShotSpotter da SoundThinking preenche essa lacuna com uma rede de sensores que detectam, localizam e alertam a polícia sobre quase todos os disparos. Em operação em mais de 180 cidades, o sistema ajuda a polícia a: 1) responder a uma parcela maior de incidentes; 2) chegar mais rápido às cenas para ajudar vítimas e encontrar testemunhas; e 3) localizar provas essenciais para identificar e investigar suspeitos.